O vice-governador para o sector político, social e económico, Angelino
Elavoco, acentuou nesta quarta-feira (04.06.2025), que as estatísticas nacionais permitem identificar problemas, direccionar recursos e garantir que as políticas sejam eficazes e eficientes.
Angelino Elavoco, fez esse pronunciamento em representação do governador Pereira Alfredo, na abertura do acto de apresentação do inquérito de indicadores múltiplos e de saúde (IIMS2023/2024), tendo dito que o programa, conduzido pelo INE, sob coordenação do Ministério do Planeamento e em estreita colaboração com o MINSA, representa muito mais do que um mero exercício estatístico, é a expressão concreta do compromisso de Angola com a produção de dados fiáveis, actualizados e cientificamente robustos, essenciais para a concepção e implementação de políticas públicas justas e centradas nas pessoas.
O governante fez saber ainda que, os resultados do IIMS constituem um retrato abrangente da situação do país em áreas vitais como a fecundidade, mortalidade, saúde materna e infantil, malária, anemia, violência doméstica, hepatite B, VIH/Sida, e outras infecções sexualmente transmissíveis.
"Os resultados contribuirão para o fortalecimento dos processos de planeamento e intervenções do executivo, avaliação do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025, assim como, do PDN 2023-2027", enfatizou o governante.
Na sua intervenção, o responsável dos serviços provinciais do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) no Huambo, Rúben Gomes, disse que o IIMS é o segundo inquérito de saúde, que Angola realiza para o sector social e da saúde, evento que marca um passo significativo na produção de matriz da realização de estatísticas oficiais.
O responsável informou ainda que o inquérito realizado de 5 em 5 anos, requer contacto directo com os inquiridos, e trás resultados bastante interessantes em diferentes áreas, desde a saúde reprodutiva, mortalidade, prevalência de várias doenças, entre outras.
Participaram do evento que decorreu no Centro Cultural Manuel Rui, delegados e directores provinciais, administradores municipais e adjuntos, técnicos do INE, académicos, entidades eclesiásticas e autoridades tradicionais.
𝐆𝐀𝐁𝐈𝐍𝐄𝐓𝐄 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐔𝐍𝐈𝐂𝐀ÇÃ𝐎 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋- 𝐆𝐏𝐇𝐁𝐎.